Sobre borrões

Desde pequena eu escrevo desse jeito esquisito, apoiando médio, indicador e anelar na caneta, de modo que todo o resto da mão vai se arrastando pelo papel. Isso se configura em uma grande dificuldade quando me deparo com uma tinta muito fluída, ou um papel pouco absorvente: quando pulo num capricho para a próxima linha, vou deixando um grande borrão nas letras de antes. 

E isso diz muito sobre mim.

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